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28 set | Outubro Rosa: a importância da conscientização e da prevenção do câncer de mama

POSTADO ÀS 08:09 H -

Em 1990 acontecia em Nova Iorque um evento chamado “Corrida pela cura”, idealizado para arrecadar fundos em favor das pesquisas do câncer de mama realizadas pela instituição Susan G. Komen Breast Cancer Foundation. Cada atleta inscrito recebia um laço cor-de-rosa para fixar na roupa, como símbolo da luta contra a doença. A corrida foi um sucesso, ganhou bastante espaço na mídia, e levou a pauta da luta contra o câncer de mama para outras instituições – públicas e privadas. 

Monumentos nacionais dos Estados Unidos passaram a ser iluminados com o cor-de-rosa para aumentar a conscientização de todos a respeito da doença e da necessidade de se fazer exames preventivos. À medida em que o movimento cresceu, o governo norte-americano instituiu outubro como mês de conscientização nacional do câncer de mama, e depois a ideia se espalhou pelo mundo. No Brasil, a primeira ação aconteceu em 2002, no parque Ibirapuera, em São Paulo, onde foi iluminado de cor-de-rosa o Obelisco Mausoléu ao Soldado Constitucionalista.

De lá para cá, o Outubro Rosa é uma campanha anual realizada mundialmente no mês de outubro, com a intenção de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama. Ainda, o movimento também tem como objetivo disseminar informações sobre prevenção e cuidado com a saúde, além de lutar por direitos como o atendimento médico e o suporte emocional. Durante o mês, a campanha ganha visibilidade na mídia e em diversas instituições, encorajando mulheres a realizarem seus exames preventivos. Iniciativas como essa, que muitas vezes incluem a oferta de mamografia de forma gratuita, são fundamentais para a prevenção, visto que nos estágios iniciais, a doença é assintomática.

campanha outubro rosa maqmóveis
Campanha do Instituto Nacional de Câncer (INCA)

Segundo o Instituto Oncoguia, diagnosticar o câncer precocemente aumenta significantemente as chances de cura: 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura. Por isso, a mamografia é imprescindível, sendo o principal método para o rastreamento da doença.

Depoimento do time: Andressa Calza, analista fiscal contábil da Maqmóveis

A Maqmóveis sabe da importância dos cuidados e apoia a campanha de conscientização. Entre os colaboradores da empresa, a analista fiscal contábil Andressa Calza também conhece bem o assunto: aos 30 anos, ela foi diagnosticada com câncer de mama enquanto se submetia a exames para realizar o desejo de engravidar. Desde então, já se passaram 7 anos e Andressa superou por duas vezes o câncer na mama. Mais recentemente, em 2019, soube que tem metástase no osso esterno, mas segue firme nos tratamentos para controle da doença. Ainda que tenha recebido diagnósticos difíceis tão cedo na vida, Andressa nunca esmoreceu. Veja aqui trechos de seu depoimento para este blog:

“Quando recebi o diagnóstico de que tinha câncer de mama, aos 30 anos, foi muito assustador, eu perdi meu chão. Mas tudo foi acontecendo muito rápido e confiei plenamente na equipe médica que me acompanhou, que era muito capacitada. Também sou uma pessoa de muita fé, e isso me ajudou a lidar com a situação. A rapidez no tratamento também foi essencial: fui diagnosticada num começo de dezembro e no mesmo mês fiz minha primeira quimioterapia. Depois de várias sessões passei pela cirurgia de retirada das mamas (mastectomia bilateral), seguida de reconstrução das mamas. Mesmo com a retirada do nódulo e o tratamento bem-sucedido, segui com acompanhamento, e após 1 ano e sete meses, tive uma recidiva (reaparecimento do tumor no local inicial). Passei por sessões de radioterapia e 4 novas cirurgias, com nova retirada de mama. Superado esse câncer de mama, tive um diagnóstico de metástase no osso esterno do tórax em 2019. Mas não desanimei. Fiz mais radioterapia, tomo medicação diariamente e faço acompanhamento no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto a cada 3 meses. Todos os dias sou grata por acordar, continuar vivendo e trabalhando: nesse sentido, o suporte da empresa foi essencial para eu me sentir como uma pessoa “normal”, pois eu continuei a ser valorizada profissionalmente e pude seguir fazendo meu trabalho, além de ter muito apoio dos chefes e colegas. Acho que manter a rotina é fundamental para lidar com a doença e o tratamento: além da vida profissional, eu vou à academia, a festas, faço trabalho voluntário e mantenho a fé.

Na A.V.C.C.  (Associação Voluntária de Combate ao Câncer), sou uma das responsáveis por arrecadar fundos. Sempre que tenho oportunidade, conto minha história para as pessoas, pois sei o quanto é importante a conscientização sobre o câncer e os exames preventivos. Eu acredito que quanto mais fizermos o bem, mais o bem volta para nós. Se minha história já servir para conscientizar apenas uma pessoa sobre a prevenção, ou inspirar alguém que também está lutando contra a doença, já ganhei o meu dia”.

Para mais informações sobre o câncer de mama neste Outubro Rosa, a equipe Maqmóveis preparou um vídeo com a ginecologista Breila Biella, em que ela fornece outras informações importantes sobre a doença.


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