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16 fev | Especialista em arquitetura escolar dá dicas para escolher o móvel certo para salas de aula

POSTADO ÀS 12:02 H - Mobiliário

Desde os anos 1990, ou seja, há pouco mais de trinta anos, temos testemunhado mudanças cada vez mais drásticas e rápidas no nosso modo de viver, no comportamento, nas formas de aprender e se informar, na interação com as pessoas, na velocidade da comunicação e dos processos de trabalho, consumo e aprendizagem. Isso sem contar o desenvolvimento de produtos cada vez mais tecnológicos, que facilitam e tornam mais confortável nosso dia-a-dia. 

Mas, enquanto tantas transformações ocorreram de maneira tão rápida, a educação parece não ter acompanhado essa velocidade. Muito do modelo de educação em sala de aula permanece o mesmo desde antes da idade moderna: professores à frente da classe, e alunos sentados em carteiras enfileiradas. Entretanto, se olharmos com atenção, essas mudanças nos comportamentos e costumes da sociedade produzem um reflexo na escola, que vem promovendo mudanças nos métodos pedagógicos e na dinâmica ensino/aprendizagem. 

mesas e cadeiras BIB da linha Maq Educar azuis e amarelas vistas de cima
Ambiente com Mesas Coletivas BIB – Linha Maq Educar

Há ainda, a introdução de elementos tecnológicos que, em última instância, são os catalisadores de tantas transformações. E, claro, se há mudanças no modelo pedagógico, há uma consequência no ambiente físico em que se aprende. “Assim, há que se considerar todos esses aspectos quando pensamos em tendências e nas melhores escolhas de móveis para espaços de aprendizagem”, diz a arquiteta, professora e pesquisadora Renata La Rocca. Sócia do estúdio de arquitetura, inovação e design de produto Protobox, Renata projeta e cria espaços educacionais e de trabalho usando sua expertise nas áreas de artes visuais e arquitetura, fruto do doutorado e mestrado na Escola de Comunicações e Artes e no Instituto de Arquitetura e Urbanismo, ambos da USP.

No contexto atual, em que tudo é mais dinâmico e há múltiplos suportes para aprendizagem, como vídeos, internet, notebooks pessoais e outros materiais tecnológicos que permitem explorar a criatividade dos alunos, a sala de aula também já não é a mesma, e pede ambientes flexíveis e com mobiliário que possa cumprir diversas funções. “A criatividade e a inovação são características cada vez mais buscadas nos ambientes escolares e de trabalho. Além disso, no contexto contemporâneo, há maior protagonismo dos alunos. O estudante deixa de ser aquele que só recebia o conhecimento de forma passiva, e o professor já não é o único detentor do saber. Os alunos também buscam informação e constroem o conhecimento junto com o professor e os colegas”, diz Renata. 

móveis certos para sala de aula, cadeiras rebatíveis Jataí e normais nas cores verde e Amadeirada e mesas Azuis vistas de cima
Cadeiras Rebatíveis e Mesas – Linha Jataí

Assim, as salas de aula devem ser mais flexíveis. “A sala de aula contemporânea segue a seguinte métrica: o espaço é dinâmico e o mobiliário tem que ser capaz de se reorganizar. Por exemplo, o ideal é ter diferentes modelos de mesas para trabalhar ora em grupo, ora individualmente. Mesas em que é possível escrever em suas próprias superfícies também tornam o aprendizado mais estimulante e interativo”, acrescenta. 

No contexto pedagógico, a arquitetura é uma aliada para transformação na sala de aula, já que é um elemento importante para facilitar a aprendizagem, em que os protagonistas são os professores, os alunos e o conteúdo a ser estudado. “Num laboratório de criatividade, por exemplo, o foco é o estudo baseado em projetos, então os móveis devem ser multifuncionais, como carrinhos de ferramentas, bancadas de trabalho e mesas modulares para serem agrupadas de diferentes formas. Nas salas de aula, a flexibilidade também é grande premissa, por isso, boas escolhas passam por carteiras que podem ser unidas para trabalho em grupo e lousas com rodízios que, além de servirem como divisórias, proporcionam mais superfícies para escrever. Esse mobiliário flexível pressupõe um modelo de aula em que vão acontecer vários tipos de atividade”, diz Renata. 

Sala de aula "maker" com pessoas de etnias variadas em diversos ambientes da Sala.
Sala Maker – Móveis certos para sala de aula da Linha Jataí

Já em bibliotecas escolares, a visão contemporânea já não é mais de um ambiente de silêncio e isolamento. Claro que ainda se mantém a ideia de ter cabines de estudo isoladas, individuais ou não, e mesas para consulta dos livros e estudo silencioso junto às prateleiras. Mas, segundo Renata, esses ambientes também incorporam outras finalidades hoje em dia: nelas, pode haver mais espaços colaborativos, como áreas de estudo em grupo ou até mesmo para pequenas apresentações e palestras, o que, nesses casos, implica em uso de outro tipo de mobiliário. 

“A inserção de mini arquibancadas permite reunir um grupo de alunos para discussões, plenárias e aulas expositivas. Para estudos em grupo e colaborativos, o mobiliário flexível como os das salas de aula ou laboratórios são bem-vindos: lousas móveis, cadeiras universitárias ou não, e banquetas que podem ser facilmente transportadas para rodas de trabalho”. Poltronas mais confortáveis também podem ficar posicionadas junto às prateleiras para leituras em grupo ou individuais, o que confere uma atmosfera mais descontraída ao ambiente, enquanto também oferece uma postura mais relaxada para as atividades.

Por fim, não se pode esquecer da ergonomia, já que os alunos e professores precisam ter conforto e posições adequadas nessas aulas em que há agrupamentos diversos e uso de notebooks, por exemplo. Assim, é recomendável ter carteiras e mesas adequadas à faixa etária, com formatos que facilitam boa postura e que são fáceis de transportar.


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