Após uma década de edições descentralizadas, a 14ª edição da Bienal de Arquitetura de São Paulo marca o retorno da mostra à icônica Oca do Ibirapuera, assinada por Oscar Niemeyer, e traz como tema central os desafios impostos pelos extremos climáticos. O evento, intitulado “Extremos – Arquitetura para um mundo quente”, acontece de 18 de setembro a 19 de outubro, e propõe reflexões sobre como o design e a arquitetura podem responder às urgências ambientais do nosso tempo.
A proposta curatorial da mostra parte do reconhecimento de que vivemos em tempos de eventos climáticos extremos e injustiça ambiental, exigindo da arquitetura respostas radicais, inovadoras e inclusivas para adaptar o habitat humano a esses desafios. “O ponto de não retorno nos espreita no horizonte. Se a arquitetura tem parte na produção dos extremos do clima, do uso de recursos e da injustiça climática, qual é o papel da arquitetura para reverter esse cenário?”, questiona o texto de apresentação do evento.
Esta edição histórica traz a estreia da Maqmóveis na Bienal de Arquitetura, onde vai apresentar a linha Jataí Solar. A participação da empresa reforça seu compromisso com os princípios ESG e com soluções sustentáveis para o mobiliário contemporâneo. Neste contexto, a linha Jataí Solar se destaca pois têm móveis produzidos com ecoplacas no lugar dos compensados multilaminados de madeira. Essas placas, feitas de aparas de plástico reciclado, promovem o reaproveitamento de resíduos e evitam o uso de novos recursos.

Além disso, os móveis da linha recebem pintura por meio do processo e-coat, uma tecnologia à base de água, livre de solventes e substâncias tóxicas, que garante resistência aos móveis expostos a intempéries, e é 100% reciclável. Ideais para ambientes externos, os móveis da linha Jataí Solar não se destacam apenas pelo caráter sustentável, mas também promovem uma reconexão com a natureza ao estimular a ocupação dos espaços externos. Dessa forma, os móveis da linha dialogam diretamente com os objetivos da Bienal, já que combinam design, responsabilidade ambiental e bem-estar dos usuários.

“Participar da Bienal de Arquitetura em uma edição tão emblemática reforça o compromisso da Maqmóveis com práticas sustentáveis e com a melhoria contínua de seus produtos e processos. Também evidencia nosso propósito de colaborar com arquitetos e designers na transformação positiva dos espaços de ensino e de trabalho em todo o Brasil, por meio de móveis inovadores na forma e nas possibilidades de uso”, diz Mirela Malaman, head de Comunicação da Maqmóveis.
A programação da Bienal se concentra no Pavilhão da Oca e seus arredores, e inclui exposições, oficinas, debates e instalações experimentais, com destaque para a participação de nomes internacionais como o paisagista chinês Yu Kongjian e o escritório holandês Ooze. Os cinco eixos curatoriais que guiam a Bienal são:
* Preservar as florestas e reflorestar as cidades: incorporação radical da biodiversidade como forma tanto de reverter o aquecimento global, ao capturar carbono da atmosfera, como de criar microclimas que atenuem ondas de calor.
* Conviver com as águas: reúne experiências de renaturalização de cursos d’água e soluções baseadas na natureza para estabilizar encostas e recuperar margens.
* Reformar mais e construir verde: incentiva o reuso de edificações obsoletas e a adoção de sistemas construtivos de baixo carbono, visando reduzir emissões de gases de efeito estufa envolvidas na construção e uso de edificações.
* Circular e acessar juntos com energias renováveis: foca no planejamento urbano e nas redes de mobilidade sustentável, para reduzir deslocamentos individuais e promover transportes coletivos, além de pensar a transição energética desses meios de transporte.
* Garantir a justiça climática e a habitação social: evidencia a desproporcional vulnerabilidade das populações mais pobres aos eventos climáticos extremos, já que parte dessa população vive em assentamentos em condições precárias, muitas vezes situados em encostas e várzeas.
