Fundado no início da década de 1980 no bairro do Portal do Morumbi, em São Paulo, o Colégio Guilherme Dumont Villares, conhecido como GDV, testemunhou as mudanças trazidas pela tecnologia aos ambientes educacionais nos últimos quarenta anos. Nesse período de tempo, a escola, que começou com uma unidade de educação infantil e oitenta alunos, cresceu e implementou duas unidades de ensino, que contemplam da educação infantil ao ensino médio. O modelo educacional adotado pela escola é centrado na formação integral dos alunos, e por isso, além do ensino tradicional, o GDV busca desenvolver as competências acadêmicas e socioemocionais de seus estudantes, estimulando a empatia, sociabilidade e valores éticos.
Com a chegada da era digital, a escola passou a adotar, progressivamente, as tecnologias educacionais de ponta, incorporando em suas unidades laboratórios de informática e aulas de robótica, por exemplo. Essas e outras mudanças no currículo implicaram em renovações no layout e no mobiliário, para que os espaços escolares ganhassem o dinamismo, a funcionalidade e o conforto adequados aos novos tempos.

Há cerca de dois anos o colégio vem passando por novas revitalizações para adequar seus espaços não só às demandas de espaços Maker e laboratórios, mas também para modernizar áreas administrativas, biblioteca e refeitórios. Para isso, procurou a Maqmóveis, que ofereceu orientação especializada não apenas na escolha do mobiliário, mas também na concepção integrada dos ambientes. No caso da unidade que atende o ensino infantil e parte do fundamental, houve uma renovação completa da biblioteca e do refeitório.

“Para a biblioteca, foi requisitado um design lúdico, uso de cores, e móveis fáceis de transportar, de forma que possa haver mudanças de layout conforme as necessidades das atividades”, conta Bruno Batista, arquiteto da unidade de negócios da Maqmóveis, e responsável pelo projeto. Assim, parte do mobiliário conta com rodízios, ou é de peças empilháveis e mais leves, como é o caso das cadeiras, poltronas e mesas da linha Jataí, que são feitas com compensado multilaminado de madeira e estrutura de aço carbono.

Ainda nesse ambiente, tablados modulares da mesma linha permitem compor pequenos palcos ou ilhas de leitura. Expositores de livros Própolis, altos e baixos, com rodízios, facilitam o deslocamento de livros para diferentes cantos da biblioteca. As poltronas Polén, ergonômicas, são confortáveis para a leitura e atendem a alunos de alturas diversas. Já os bancos Jacaré, nas cores rosa e verde, dão um tom divertido ao ambiente. “A ideia era criar um espaço tão atraente que os estudantes não quisessem sair de lá. Conseguimos montar uma biblioteca acolhedora, lúdica, e que realmente estimula a criatividade”, diz Bruno.
No refeitório, foi requisitado o aproveitamento máximo do espaço para a disposição das mesas e cadeiras. Como há bastante mobiliário, optou-se por usar apenas amarelo e branco nas paredes para criar um clima alegre, e as mesas e cadeiras alternam entre itens coloridos e outros no tom de madeira clara, mais neutra, para evitar o excesso de informação visual. Todos são da linha Jataí. Para poder atender mais alunos na hora do almoço, um espaço que antes era somente de circulação, do lado de fora, virou também área de refeição. Por estar numa área descoberta, ali estão dispostos os móveis da linha Jataí Solar, que resistem à incidência de sol e chuva porque são feitos com ecoplacas no lugar dos compensados de madeira maciça, e têm estrutura de tubos de aço carbono com acabamento de pintura eletrostática líquida (KTL).


A outra unidade do colégio, onde ficam os estudantes do fundamental II e ensino médio, renovou nas áreas de ensino a sala Maker, laboratório de ciências, oficina e sala de línguas estrangeiras. Passaram por mudanças, ainda, uma sala administrativa, área de atendimento dos pais, refeitórios dos alunos e dos professores. Nesses espaços, também foram usados móveis da linha Jataí. Na sala de línguas estrangeiras, por exemplo, os diversos móveis acabam por criar “ilhas” diferentes: a ideia é que os estudantes possam se agrupar de diferentes modos para treinar conversação. Há um canto com poltronas Polén e bancos estofados; há a arquibancada móvel que é usada como mesa em duas alturas diferentes; há uma ilha com tablados, que podem ser deslocados pela sala; cadeiras universitárias Jataí com rodízios, mesas multifuncionais e lousas divisórias, também com rodízios, tornam esse ambiente bem dinâmico e cheio de possibilidades de arranjos.

“Na sala de atendimento aos pais, os administradores da escola pediram um ambiente que causasse impacto por seu design moderno, acolhedor e com uso de cores”, conta Bruno. O sofá Jataí, com formato de casulo, vira um espaço privativo com muito conforto, e pode ser acompanhado das mesas de apoio Mel, que permitem aos pais trabalharem em seus notebooks ou mesmo apoiarem livros ou cadernos enquanto esperam o atendimento. Já as estantes volantes Polén servem como carrinho de café e móvel de apoio.

Por fim, a sala Maker, que combina tons de roxo e azul na parede também apresenta essas cores nas portas das estantes modulares e no aparador com gavetas que dá suporte ao painel de ferramentas. Nesse ambiente, os alunos são estimulados a criar objetos, aparelhos eletrônicos e o que mais lhes vier à imaginação, e daí o uso do roxo, cor que ajuda a despertar a criatividade. No laboratório de ciências, branco e azul trazem tranquilidade e foco para os estudos. Ali, sete estantes modulares ocupam uma parede inteira do ambiente, e garantem espaço para armazenagem de todo o material necessários às aulas. Já a oficina é o espaço onde os estudantes se dedicam a projetos de mecatrônica e à criação de carrinhos. Para lá foram escolhidas as bancadas Favo com rodízios, com altura que permite aos alunos trabalharem em pé ou sentados nas banquetas. Os rodízios dão mobilidade aos móveis, que podem ser arranjados de diferentes formas no ambiente. Cinza colore paredes e piso para remeter à atmosfera de oficinas.

