Em julho de 2023 o governo federal sancionou a Lei no 14.611, que aborda a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre homens e mulheres no ambiente de trabalho. Empresas com mais de 100 funcionários devem adotar medidas para garantir essa igualdade, incluindo transparência salarial, fiscalização contra discriminação, canais de denúncia, programas de diversidade e inclusão, e apoio à capacitação de mulheres. Além disso, essas empresas devem divulgar semestralmente os dados das diferenças de média salarial entre homens e mulheres, em relatórios que são enviados ao Ministério do Trabalho e Emprego. Este já é o segundo ano em que as empresas divulgam seus números. O compilado de dados do ano de 2023 de todas as empresas brasileiras foi divulgado num relatório em março do ano passado.
Segundo o documento, chamado de 1º Relatório de Transparência Salarial, as mulheres ganhavam 19,4% a menos que os homens, levando-se em conta a média salarial de ambos os gêneros. Dentre as empresas que enviaram dados, 51,6% possuem planos de cargos e salários; 38,3% adotam políticas para promoção de mulheres a cargos de direção e gerência; 32,6% têm políticas de apoio à contratação de mulheres; 26,4% adotam incentivos para contratação de mulheres negras e 20,6% para contratação de mulheres LGBTQIAP+.
Em setembro do ano passado, um 2º relatório foi divulgado, desta vez com dados de 2024, e o panorama das diferenças salariais entre homens e mulheres se mostrou ligeiramente pior: em média, as mulheres ganhavam 20,7% a menos do que os homens. Portanto, ainda há um caminho a percorrer para atingir a igualdade. Até o fim de março de 2025, acontece a publicação do 3º relatório, que traz os dados relativos ao ano de 2024 completo.
No caso da Maqmóveis, os relatórios entregues ao governo mostram que os números já estão acima da média nacional: no 1º semestre de 2024, o salário mediano das mulheres correspondia a 88,1% do recebido pelos homens, e no 2º semestre, esse número subiu para 93,4%, com a remuneração média chegando a 93,2%. Ou seja, as mulheres que trabalham na Maqmóveis têm uma média salarial bem próxima dos homens, já que a diferença é de 6,8% a menos. O que provoca essa diferença não é uma desigualdade entre os salários de homens e mulheres na empresa, e sim o fato de que a empresa emprega mais profissionais do gênero masculino do que do feminino.
Mas a empresa não se acomoda com essa situação. Além de manter práticas de ética e inclusão, que visam atrair e preservar um ambiente de diversidade entre seus profissionais, a Maqmóveis também investe na equidade de oportunidades para os trabalhadores e trabalhadoras, e promove uma política de igualdade salarial para homens e mulheres que desempenham a mesma função. Outra iniciativa do setor de RH é um programa de vagas afirmativas voltado para a contratação de mulheres em cargos que são comumente ocupados por homens, como é o caso de admissões para motoristas de caminhão, operadoras de empilhadeira, soldadoras e técnicas de segurança.
A melhoria nas médias salariais de mulheres na Maqmóveis é, portanto, “resultado do aumento da participação feminina em cargos estratégicos e do aprimoramento de nossas políticas de remuneração. Seguimos fortalecendo ações de inclusão e desenvolvimento para reduzir ainda mais essa diferença”, comenta Mirela Malaman, head de Comunicação e Marketing da Maqmóveis. “Hoje temos ações concretas para incentivar a contratação de mulheres e mulheres pretas, e a ascensão de mulheres na carreira para chegar à liderança. Para atingir nossos objetivos, fazemos revisões periódicas das faixas salariais, análises de equidade nas promoções e fortalecemos a transparência nos critérios de remuneração”, explica Michele Godoy, gerente de RH da Maqmóveis.
Além disso, todos os anos a empresa promove ações no mês de março para difundir a cultura afirmativa de inclusão e participação de mulheres. “Este ano, por exemplo, tivemos ações para estimular o desenvolvimento profissional de nossas colaboradoras em todas as unidades da Maqmóveis. Aqui, damos espaço para ouvi-las”, completa Michele.
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